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Inhotim: uma experiência que vai muito além de um museu!

Publicado por Ágata Maia em agosto 16, 2021

Inhotim: uma experiência que vai muito além de um museu!

Localizado em Brumadinho, no interior do estado de Minas Gerais, e considerado um dos maiores museus a céu aberto do mundo, Inhotim fica a apenas 60 quilômetros de distância da capital Belo Horizonte, Beagá para os íntimos, e é reconhecido mundialmente pela exuberância de sua flora, pela sua beleza paisagística natural e arquitetônica e pela riqueza das obras de arte que abriga.

Inhotim é ao mesmo tempo um museu de arte contemporânea e um Jardim Botânico, que se localiza entre resquícios da Mata Atlântica e o Cerrado. Uau!! Mas além dessas nossas riquezas nacionais, ele ainda abriga espécies botânicas raríssimas de todos os continentes, espalhadas por paisagens de tirar o fôlego e que convivem harmonicamente com prédios com design arrojadíssimos e obras de arte surpreendentes e intrigantes … Já dá pra ter uma ideia da lindeza de lugar de que estamos falando, né…

Por toda a rica diversidade que contempla e por ser um refúgio em meio à agitação a que geralmente estamos acostumados, Inhotim é um ótimo destino para pessoas de todas as idades, quer viajando sozinhas ou acompanhadas. Duvido que você saia de lá da mesma forma como entrou!

Apesar de o complexo ser ENORME: são 1.400.000 m² ou 140 hectares de visitação, ele conta com uma excelente infraestrutura, sendo possível contratar um transporte interno que leva os visitantes por rotas predefinidas.

Como chegar

O aeroporto mais próximo é o Internacional de Confins- Tancredo Neves (a 36 km de BH) e a partir de lá você pode alugar um carro, contratar um por aplicativo ou pegar um táxi.

Caso deseje fazer todo o trajeto terrestre você deve verificar a disponibilidade de ônibus da sua cidade até o Terminal Rodoviário de BH, e a partir de lá utilizar um ônibus da empresa Belvitur ou Saritur ou alugar um carro.

Nós fomos de avião do Rio (Santos Dumont) para Belo Horizonte e no 3º dia da nossa estadia na capital, chamamos um carro por aplicativo para nos levar a Inhotim. A tarifa ficou em aproximadamente R$65,00 (valores de jun/21) e para nós compensou bastante porque éramos 2 pessoas e poderíamos escolher o melhor horário para irmos e voltarmos. Além disso, contar com menos pessoas no veículo em tempos de pandemia é sempre a melhor opção.

O retorno também foi bem tranquilo, até estávamos com medo de não conseguirmos um carro, mas não esperamos nem 10 minutos até o motorista chegar. Uma dica também é tentar sair um pouco mais cedo do horário de encerramento do museu, já que a probabilidade de encontrar motoristas aguardando visitantes querendo voltar para BH é maior e assim você dificilmente ficará sozinho(a) pelos arredores do museu.

Principais distâncias:

 Aeroporto Internacional de ConfinsTerminal Rodoviário de Belo HorizonteRio de Janeiro
Brumadinho74 km60 km454 km

Quando ir

Inhotim pode ser visitado em qualquer época do ano, mas é bom saber que o período chuvoso vai de novembro a fevereiro e que de maio a setembro é o período mais seco. Fomos em junho, no feriado de Corpus Christi, e o clima estava agradável: de manhã fez um friozinho e no decorrer do dia foi esquentando. Mas já pega a dica: leve um casaquinho, porque entre a vastidão dos lagos e a imensidão das árvores sopra um ventinho gelado.

Uma das principais atrações do parque, “a Piscina” costumava ser aberta ao público e nos dias de calorão era um convite quase irrecusável, mas, em razão da pandemia, a imersão total nessa obra (literalmente) está proibida.

Onde comer

Bem democrático, no parque existem opções para quem deseja almoçar, lanchar ou tomar um cafezin mineirin.

Restaurante Oitica, de culinária brasileira. Funciona no sistema de Buffet, a R$ 84,90/kg. Fica bem próximo da obra “A Invenção da Cor”. No dia em que fomos (domingo), a fila para entrar no restaurante estava grandinha e por isso optamos por fazer um super lanche e jantar no nosso retorno a BH.

Casa de Sucos, foi onde fizemos nossa refeição. O quiosque tem opções de salgados (dentre eles pães de queijo, óbvio, e folhados) e uma tortinha individual Forno de Minas, que é disparado o que mais vende no restaurante e foi a nossa opção (valor R$10,00). Pra beber, há várias opções de sucos tradicionais e especiais (aproximadamente R$14,00).

Hamburgueria, para os fãs de hambúrgueres e milk shakes.

Café das Flores, que além da clássica bebida mineira serve uns petiscos também.

Quantos dias ficar

Essa é uma das perguntas mais polêmicas e controversas sobre Inhotim. Já explico…

Muitas pessoas recomendam visitar o parque em 2 dias porque de outra forma seria impossível ver tudo… Uai, não é bem assim…

Como disse no início, o parque é ENORME, mas com planejamento é possível explorar muita coisa em um único dia.

Sempre é bom lembrar que nem todos têm o mesmo grau de interesse em todas as obras ou em toda a flora ou em cada conjunto arquitetônico. E tá tudo bem. Outro ponto a se considerar é o ritmo de visitação de cada um. Se você estiver planejando ir nesses tempos de pandemia, outro fator a se considerar é que algumas atrações estão fechadas, seja para reforma seja por não terem condições de garantir um ambiente seguro (por ex. por serem espaços totalmente fechados ou com pouca circulação de ar), o que encurtará o passeio.

Outra questão: a visitação com crianças acaba demorando um pouco mais porque normalmente envolve uma caminhada mais lenta e pausada. Se esse for o seu caso, contratar o transporte interno (carrinhos elétricos com motorista) pode ser uma opção válida. Outra dica é levar o próprio carrinho da criança.

A dica do carrinho de golfe também é uma boa pedida para pessoas com mobilidade reduzida.

Dito isso, se você só tem 1 dia para explorar, prepare-se, chegue no horário de abertura dos portões e tente ir num sábado ou num domingo porque o parque fecha 1 hora mais tarde que nos outros dias (pega essa outra dica 😉).

Fazer a visita com o auxílio do mapa é indispensável (você pode retirá-lo na entrada). Eu costumo traçar uma rota no mapa e circular o que considero imperdível. À medida que o passeio vai fluindo, vou ticando o que já vi, assim, eu garanto que não estou deixando nada para trás.

Outra dica é visitar o que for mais cansativo logo no início. Como lá tem algumas subidinhas e algumas obras estão mais distantes, o legal é já fazê-las de cara enquanto se está descansado.

Você pode deixar para conhecer as atrações mais próximas dos restaurantes perto do seu horário de almoço/lanche. Além de otimizar o seu tempo, você vai evitar deslocamentos repetidos 😊.

Onde ficar

Se optar por conhecer o museu em 2 dias, o ideal é pernoitar na cidade de Brumadinho mesmo. Existem várias hospedagens acostumadas com essa estadia mais curta, só não espere muito luxo. Dessa forma, além de economizar despesas de deslocamento Brumadinho X BH, dá para descansar mais e renovar a bateria para o dia seguinte.

Obras imperdíveis

Não é exagero nenhum dizer que todas são imperdíveis. Por trás de cada porta encontra-se uma surpresa, um encantamento, uma provocação, um convite à reflexão… e é esse o papel da arte, né, ela dificilmente passa indiferente por nós, podemos amar uma obra ou gostar de outra, podemos ficar incomodados com alguma ou até mesmo não gostar dela, de todo modo o seu papel de nos tirar da mesmice estará cumprido.

Então, aproveite para visitar tudo o que estiver ao seu alcance e aprecie sem moderação!

Confesso que fiquei pensando se faria ou não uma listinha do que considero imperdível porque isso é muito subjetivo, mas acabei cedendo e relacionando o que, na minha humilde opinião merece ser visto. Se você já foi a Inhotim aproveite para compartilhar o que você mais gostou e se você ainda não foi, mas está planejando, comente se já tem alguma(s) obra(s) queridinha(s):

Som da Terra.

Do lado de fora um prédio com uma arquitetura maravilhosa. No interior existe um buraco de 200 metros de profundidade onde foram instalados aparelhos capazes de captar os sons que a Terra emite e transmiti-los em tempo real. Experiência sensorial SENSACIONAL!!

Detalhe: lembre-se de manter o silêncio na visitação.

Galeria Andréia Varejão

Para mim, é o prédio mais lindo do complexo. Seu interior abriga 2 coleções que têm em comum o azulejo. No andar de baixo, a famosíssima obra baseada no desabamento do Hotel Linda do Rosário, no Rio de Janeiro, ocorrido em 2002, mistura o azulejo a vísceras, numa releitura do que teria acontecido com um casal que teria permanecido no quarto, mesmo sendo avisado da iminência da tragédia. Impactante!

No andar de cima, azulejos pintados com temáticas religiosas e marítimas se misturam num caos nada sufocante.

Galeria Claudia Andujar

Retrata através de fotos o intercâmbio cultural da artista com o povo indígena Yanomami, sob um olhar de verdadeira sintonia e conexão entre ambos. Também chama atenção a fachada e a entrada espetaculares de pedras e de madeira da galeria.

Piscina

Parece uma simples piscina, mas nada naquele museu é simples. Na borda da piscina, há uma escada que simula as teclas de um piano pintadas com o nosso alfabeto. Achei muito criativa!

A invenção da cor

Uma explosão de cores pintadas em paredes de diversos formatos e texturas que contrastam com o verde da vegetação. A sensação era a de que estava numa loja de tintas escolhendo a cor da parede da sala, haha. Resultado: fotogênico demais.

Forty Part Motet

Se você ama música como eu vai se encantar por essa galeria. Nessa instalação, foram organizados 8 grupos com 5 caixas de som  e cada uma reproduz a voz de um integrante do coral da Catedral de Salisbury (Reino Unido), ora cantando, ora falando. Essa foi a que mais me tocou, dava vontade de chorar até…

Através

Totalmente interativa, permite que o visitante transforme a arte e sinta essa transformação à medida que vai caminhando pela galeria já que o chão é coberto de estilhaços de vidro. Composta por vários obstáculos que, se ultrapassados, levam a um objeto central é uma verdadeira metáfora da jornada da vida. Olha aí Inhotim nos dando uma lição de vida!

Galeria Psicoativa Tunga

Essa impressiona pela beleza, pela exuberância, pela harmonia do espaço, pela amplidão. O prédio é MARAVILHOSO DEMAIS e se encaixa perfeitamente bem na natureza que o cerca. Parece que um foi feito para o outro. Toda a exposição capta nossa atenção porque os objetos são grandiosos, chamativos e feitos de elementos que fogem à imaginação mais convencional. Ele fica um pouco mais afastado, mas compensa cada passada.

Beam Drop

Numa área externa, 71 vigas de diferentes tamanhos foram lançadas do alto de um guindaste sobre o cimento fresco, num estilo “vamos curtir o processo e ver no que vai dar”, rs.  Imagina o estrondo que fez quando a viga atingiu o chão!!! Pra quem curte um desafio, uma boa é contar até achar todas as vigas…

Houve uma galeria em específico que me deixou impactada, talvez por não esperar um conteúdo mais explícito sem algum tipo de alerta, pelo menos não vi nenhum nesse sentido. Trata-se de um andar da galeria Miguel Rio Branco que retrata com fotos o cotidiano da prostituição no Pelourinho. Acho que seria válido um aviso sobre o conteúdo sensível da galeria até porque o parque é muito frequentado por crianças das mais diferentes faixas etárias.

Reafirmo que existem outras galerias clássicas e também muito especiais, sem contar os belos jardins temáticos e um viveiro educador cheio de charme que valem o seu tempo.

Informações importantes:

A entrada no parque é limitada a 500 pessoas por dia e para garantir o seu ingresso, a compra deve ser feita antecipadamente pela plataforma Sympla.

Bilhete para 1 dia: R$ 44,00 (inteira) e R$22,00 (meia). Passe para 2 dias: R$ 76,00 (inteira) e R$ 38,00 (meia). Passe para 3 dias: R$ 106,00 (inteira) e R$ 53,00 (meia). Na última sexta-feira de cada mês, exceto se feriado, a entrada é gratuita, mediante retirada prévia pelo Sympla.

Valor do transporte interno (carrinho elétrico): R$ 30,00 por pessoa. Os carrinhos são gratuitos para pessoas com deficiência (com direito a um acompanhante) e para crianças de até 5 anos. Funcionamento: quarta a sexta-feira, das 10h às 16h, e sábado, domingo e feriado, das 10h às 17h.

Dá para contratar um carrinho elétrico exclusivo com motorista a sua disposição para te levar por uma hora pelo parque (R$200,00) ou durante um dia inteiro de visita (R$500,00). Os valores são por carrinho e comportam até 5 pessoas.

Atualmente o uso de máscara é obrigatório nas dependências do museu e a temperatura é aferida logo na entrada.

Horários de funcionamento: de quarta a sexta-feira, das 09h30 às 16h30 e aos sábados, domingos e feriados, das 09h30 às 17h30. É recomendável conferir o horário no site do parque no momento da compra

Para realizar o passeio utilize roupas leves e calçados confortáveis, de preferência fechados, para explorar o parque com comodidade e segurança.

Lembre-se de se hidratar bastante. O parque conta com vários bebedouros espalhados por toda a sua extensão, você pode levar sua garrafinha de água e aproveitar a abundância desse recurso! Use e reaplique protetor solar.

Por último, mas não menos importante, registre tudo o que o parque te oferece, seja na memória, seja em vídeos e/ou fotos. O lugar é deslumbrante e merece ser apreciado antes, durante e após a sua visita. Não esqueça de compartilhar suas lembranças, assim você contribuirá para a divulgação, preservação e valorização desse patrimônio maravilhoso que temos no nosso país!

Escrito por Jéssica Maciel

Servidora pública carioca, desbravadora de viagens e que não perde a oportunidade de sair pelo mundo. Já visitou 44 países e continua contando.

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Ágata Maia
Ágata Maia
Turismóloga, apaixonada por viagens até na profissão, atuo na área desde 2010. Meu objetivo com o blog é compartilhar ainda mais minhas experiências e opiniões reais com você, trazer novidades, contribuir para o planejamento e a realização de sonhos.

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